O "Bissaya Barreto" na véspera do bota-abaixo em 1943 |
O "Bissaya Barreto" foi construído em 1943 na Murraceira, Figueira da Foz, pelo mestre Benjamim Mónica, era gémeo do "Comandante Tenreiro". Foram os dois primeiros Navios-Motores tipo “Renovação” ou"CRCB" (Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau) de um grupo de 17 navios, ambos para a empresa Lusitânia Companhia de Pesca da Figueira da Foz.
Estes navios já possuíam Luz Eléctrica Frigorífico – Aquecimento – TSF – Motor Diesel 600cv.
Apresentavam dois castelos (elevações sobre o convés) proa e popa e mastros em aço, embora os cascos fossem em madeira, com um comprimento fora a fora de 51m, uma boca de 10m e com um deslocamento bruto da ordem das 712 toneladas.
O "Bissaya Barreto" a caminho de mais uma campanha nos anos 40 |
Em 12/01/1950 no seu ancoradouro de Sto. António do Vale da Piedade, no rio Douro, foi vítima de um enorme incêndio, que quase o destruiu por completo, em particular o casario à popa ficou tremendamente danificado.
Em 27/11/1951, com o nome de SÃO MAGAYO, larga do Porto com destino à Gafanha da Nazaré, onde viria a ser recuperado por um novo armador, a Empresa de Pesca Portugal, Lda.
Em Abril de 1955, após cuidadosa reconstrução é lançado à agua nos estaleiros dos Irmãos Mónica, Gafanha da Nazaré com o nome de PARAÍSO. Vendido de novo em 1956, passou a ser o "Rio Antuâ
O "Bissaya" já com o nome de "Paraíso" a ser reconstruído em 1955
nos estaleiros da Gafanha
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