Até 1942 o "Argus" com o casco pintado côr de sangue de boi,, ano em que toda a frota pintou o casco de branco, por motivos de segurança.. |
O "Argus" a navegar com vento fresco. Após 1957 sem mastro de gurupés |
Operado pela companhia WINDJAMMER BAREFOOT CRUISES baseado na ilha de St. Marteen esteve a navegar nas Caraíbas como navio de cruzeiros, entre 1974 e 2009, ano em que foi adquirido em leilão, em Aruba, pela Empresa Pascoal & Filhos, S. A., com sede na Gafanha da Nazaré.
O "ARGUS" a navegar nas Caraíbas como "POLINÉSIA II" |
O projecto final para o "Argus", será num futuro próximo juntar-se no porto de Aveiro ao seu irmão "Santa Maria Manuela", numa aposta no mercado de turismo, como navio de Treino de Mar. Na companhia dos seus dois irmãos, foi considerado como o último dos "Cisnes Brancos " da famosa frota branca.
O “ARGUS” foi o protagonista da obra que imortalizou internacionalmente a pesca do bacalhau pelos pescadores de Portugal nos inícios dos anos 50, sobre ela, Alan Villiers, oficial da Armada australiana, presença assídua nas páginas do National Geographic Magazine do segundo pós-guerra como repórter das “coisas do mar”, escreveu uma narrativa de viagem de um dos mais belos veleiros da frota bacalhoeira portuguesa. Embarcou no “Argus” em Lisboa no princípio de 1950 para uma viagem de 5 meses a documentar todo o processo da campanha. Após a chegada a Lisboa, Alan Villiers tinha acabado de criar um dos maiores clássicos da literatura marítima mundial, numa escrita límpida, envolvente e muito realista, deu-lhe o nome “A Campanha do Argus”.
A espera que um dia a nação os reconheça como merecem |
Sem comentários:
Enviar um comentário