quarta-feira, 17 de outubro de 2012

HOMENS DE FERRO EM NAVIOS DE MADEIRA


Os pescadores que durante a navegação eram também
verdadeiros mareantes na ajuda que davam na faina das velas
Frase Histórica Mencionada Com Espanto E Admiração Por Um Comandante De Um Cruzador Americano, Que Durante A Segunda Guerra Mundial, Em Pleno Atlântico Norte E Debaixo De Condições Atmosféricas Terríveis, Cruzou Com Um Lugre Portugês Que Estoicamente Navegava Em Direcção Aos Grandes Bancos

Foi a última grande actividade económica que fez uso da navegação à vela em viagens transoceânicas. Quando toda a concorrência desde os anos 30 (espanhóis, franceses, ingleses) já tinham as suas frotas completamente mecanizadas.

Os lugres da praça do Porto "Ana Maria" "Paços Brandão"
e "Aviz" fundeados no Douro no intervalo entre campanhas
O cavalo de batalha que mais protagonismo teve nesta magnífica  epopeia, especialmente  no período entre a década de 30 e o ano de 1973, altura em que o famoso "Creoula" zarpou para a sua última campanha nos grandes bancos.  Foi inequivocamente o "Lugre" . Tipo de veleiro com características muito particulares e bem adaptado para os mares muito duros dos grandes bancos.
Características principais do lugre que constitui a excelência da evolução do navio de pano latino :
Três ou mais mastros (bem guindados) altura  Pouca palha – Diâmetro
Deitando em todos os mastros pano latino  Regra geral armam com retranca e verga.
Dois tipo de proa: Beque / Colher   Gurupés: Com ou Sem  Pau de Bujarrona

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